Um conto da vida real.

Se fala tanto em assalto, roubos, mortes...Esta coisa de ser assaltada ou assaltado é nojento, desumano, acaba com a gente. Parece que o ser humano que esta na nossa frente, assaltando, levando nossos bens a força, tirando seu esforço de trabalho, disposto a tirar até a sua vida se preciso for. Não é um ser humano, e sim um diabo travestido de homem...Não, não há nada que possa descrever o ato de ser assaltada ou (o). Nenhuma palavra pode descrever o que alguém sente. Mas veja só o que me aconteceu. Isto foi a muito tempo mesmo atrás, quando muitos de vocês ainda nem sonhavam em nascer. Era na verdade 1978. Eu estava então com dezessete anos de idade. Idade tenra, boa saúde, e beleza por assim dizer, coisa de idade. Pois quando se é jovem, tudo é perfeito, maravilhoso. O fato era que; eu era muito magra, esbelta e me achava a rainha da magreza. Pois é, nada disso impediu de um cara me assaltar. Era uma tarde de domingo. Aos finais de semana, eu tinha folga no Pão-de-açúcar. Trabalhava numa das lojas desta rede la no alto da Lapa. E é bom lembra, que nesta época o comércio em geral, não trabalhava aos domingos, como se faz hoje em dia. Já não existe também mais esta loja onde trabalhei nesta naquele tempo. Mais enfim. Eu visitava uma família la no Vista alegre. Um bairro ainda pior do que eu residia; vila penteado, no quesito violência. Eu atravessava parte de uma favela. Passava por um descampado. Na verdade neste local vez por outra, vinha um circo ou aqueles parques de diversões se instalar. Em volta estavam as ruas que cercava esta área, por onde eu tinha que cruzar, e alcançar outra rua que ia me levar até o outro bairro, que não era tão distante, mas era de certa maneira perigoso andar só por aquelas paragens, porque tinha lá aqueles locais desertos. Eu poderia até tido um fim trágico por tudo que me aconteceu. Mas eu estava caminhando porque não tinha dinheiro para pagar ónibus. Percebi que a uma certa altura, uma pessoa passou a me seguir. Sem dar amostra que tinha percebido que estava sendo seguida, parei para atravessei a rua. Foi ai que tive a certeza que estava sendo seguida. Era um jovem. Talvez com a mesma idade que a minha, 17 anos, ou mais, ou menos,o que importa é que eu estava completamente enganada quanto ao que estava pensando. Era um moreno, acima de qualquer suspeita. Bem vestido, cabelos curtos e bem penteados. Era uma tarde quente, bonita de domingo. Bom, de repente este meu corpinho lindo chamou a atenção de alguém, que vai me parar e pedir meu número de telefone. Que corpo bonito que nada. O cara tava lá ligando para isso quando me alcançou. Ele me enquadrou bruscamente. Segurou o meu braço com certa rudeza, e falou:

- Quietinha. Fica aqui bem do meu lado. Sem qualquer tentativa de chamar atenção. Te estouro os miolos aqui mesmo. Passa a grana. Vamos, abre esta carteira.

Eu estava com uma carteira de couro linda que havia comprado la na feira de artesanato da Praça da República. Era linda, tinha um cacho de flores, linda minha carteira. Que pena, pensei. Já era minha carteira. Droga, eu não acredito. Estão me assaltando. Também pensei:

- Droga, que falta de sorte este cara está. Fez todo este trajeto atraz de alguém que não tem dinheiro. Meu Deus ele vai ficar com raiva, e o que vai ser de mim agora, pensava, temerosa em abrir a carteira vazia.

- Olhe moço, não tenho dinheiro, e abri toda a carteira, e falei-lhe:- Tenho apenas meu passe de ónibus para ir trabalhar na segunda-feira...

- Tá, tá...Da o passe então. Sai fora. Age como se nada tivesse acontecido. Não olha para trás não...

Moral da história, ladrão que é ladrão, não liga para seus alvos não.A pessoa pode ser o que for. Alta, baixa, magra, gorda, feia, bonita,...O que o ladrão quer mesmo é fazer o que mais gosta de fazer, roubar. Pensei em gritar, porque achei que ele não tinha arma coisa nenhuma, como deu para pensar, quando me mostrou um leve volume sobresaido do seu cinto. Poderia ser uma carteira, ou algo que não fosse uma arma...Mas não quis pagar para ver. Afinal uma pessoa que assalta, já esta fazendo um ato covarde e desumano para com a outra pessoa. Fazer outra maldade não vai lhe custar mais nada. E apesar de ter saído ilesa do ataque covarde do rapaz, tive muita sorte desta criatura não ter atentado contra minha integridade física, pois afinal eu estava sem dinheiro, sem nem um centavo...Graças Deus por isto.

Como você classifica um blog?

sexta-feira, 29 de janeiro de 2016

Sâo Paulo de todos os tempos.

Entre uma visão e outra, entre um prédio e outro  


Entre por alguns instantes nesta cidade. De onde veio, para onde vai. Não sabemos o destino, mais sabemos que somos meros passageiros do tempo. Tempo grandioso, que leva o tempo inteiro.  

porque foi-se um tempo, estamos em um tempo, e muito em breve seremos aquele tempo que passou. Mas nestes prédios estão as marcas de quem passou. Este meros vestígios de gente que visualizamos, são povos de outros cantos, que vem e vão, passam e não ficam.    


sexta-feira, 23 de maio de 2014

Tempos de São Paulo.

 São Paulo do tamanho do mundo.

São Paulo do céu azul, nuvens brancas, que passam por dentro dos tempos, destruindo sonhos, construindo outros.

 Somos uma massa de Anônimos,  que diariamente transitam por ruas e avenidas, num vai vem infinito.








Mas uma cidade grande, tem seus segredos e alamedas que dormem o sono do esquecimento. Tem gente que passa o tempo contando histórias, levando a vida para onde o destino manda. 




quinta-feira, 13 de março de 2014

Cada canto de São Paulo, é um pedaço de história a ser lembrada.

 Em alguma página virada da história, consta que este rio foi um dia navegável, e nele grandes competições de natação foram realizadas.
 As grandes rodovias, quando entram no perímetro urbano da capital, como a Fernão Dias que aparece nesta foto, é bom lembrar que por ser usada por muitos caminhoneiros , também é bom que se diga, que perigosos assaltantes vivem a beira desta estrada, nesta altura. Eles buscam  vítimas para saciar suas vontades doentias  de roubar e matar.


Fernão Dias, perímetro urbano.




quinta-feira, 6 de fevereiro de 2014

Um pouco da Grande Metrópoles...






Muito tempo que não passava pela Duque de Caxias...Muiiiiiiiiiiiiiito tempo.


Sara. Dirigindo pelas longas vias apinhadas de edifícios.

U


Um pedaço verde.

teu saber







O que a vida te ensinou? O que você ainda não aprendeu? É vivendo que se aprende? Quantos saberes foram úteis na sua vivencia? E os viveres que você não viveria de novo. E os que você repetira se pudesse.