Um conto da vida real.
- Quietinha. Fica aqui bem do meu lado. Sem qualquer tentativa de chamar atenção. Te estouro os miolos aqui mesmo. Passa a grana. Vamos, abre esta carteira.
Eu estava com uma carteira de couro linda que havia comprado la na feira de artesanato da Praça da República. Era linda, tinha um cacho de flores, linda minha carteira. Que pena, pensei. Já era minha carteira. Droga, eu não acredito. Estão me assaltando. Também pensei:
- Droga, que falta de sorte este cara está. Fez todo este trajeto atraz de alguém que não tem dinheiro. Meu Deus ele vai ficar com raiva, e o que vai ser de mim agora, pensava, temerosa em abrir a carteira vazia.
- Olhe moço, não tenho dinheiro, e abri toda a carteira, e falei-lhe:- Tenho apenas meu passe de ónibus para ir trabalhar na segunda-feira...
- Tá, tá...Da o passe então. Sai fora. Age como se nada tivesse acontecido. Não olha para trás não...
Moral da história, ladrão que é ladrão, não liga para seus alvos não.A pessoa pode ser o que for. Alta, baixa, magra, gorda, feia, bonita,...O que o ladrão quer mesmo é fazer o que mais gosta de fazer, roubar. Pensei em gritar, porque achei que ele não tinha arma coisa nenhuma, como deu para pensar, quando me mostrou um leve volume sobresaido do seu cinto. Poderia ser uma carteira, ou algo que não fosse uma arma...Mas não quis pagar para ver. Afinal uma pessoa que assalta, já esta fazendo um ato covarde e desumano para com a outra pessoa. Fazer outra maldade não vai lhe custar mais nada. E apesar de ter saído ilesa do ataque covarde do rapaz, tive muita sorte desta criatura não ter atentado contra minha integridade física, pois afinal eu estava sem dinheiro, sem nem um centavo...Graças Deus por isto.
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terça-feira, 27 de abril de 2010
Minhas filhas
quinta-feira, 15 de abril de 2010
O ser sendo

Tem gente que passa a vida inteira pensando que só existe ela no mundo. O mundo inteiro cai, e ela pensando somente em si. Para no farol, e finge que não ver a mão estirada a sua frente. Não é verdade que a mão é culpada por está ali, mesmo sendo jovem. Não existe culpado, mas falta de oportunidade e por isto ela esta ali. O tempo passa e vai passando sem parar. De repente aquele ser que a tudo e a todos ignorou, se ver velho, doente e amargurado. Puxa que triste. O ser deve estar pensando. Daqui a pouco vou estar morto e ainda não sei o porquê nasci. Pensando assim, seria melhor pensar que o ser que vive no mundo pensando que este não é seu, sabe no final da sua vida o porquê está morrendo.
Francis
quinta-feira, 1 de abril de 2010
A serra do canto do pássaro encantado

Dia seguinte, dia do combinado. A laranjeira foi encontrada. O entardecer chegou. O pássaro cantou... Mas a mulher que mais Sílvio queria, não apareceu.
Com a vila de Ana Dias inteira sabendo do ocorrido. Sílvio era capaz de tudo para ter sua vida de volta. Meses depois. Uma mulher fora epresentada. Não! Não podia crer no estava vendo. Ela era irmã de dois velhos amigos. Mais surpreso ainda estava por descobrir que Conceição Moreno, a irmã de colo dos amigos havia se transformado na sua misteriosa mulher. Sem sombra de dúvida estava diante da pessoa que não sai de seus pensamentos. Era como se seu tempo não existisse sem ela.
Diante de olhares estupefatos, Sílvio resolveu se vingar. Não. Ninguém. Nem mesmo a pessoa que mais amava neste mundo, faria com ele o que fez. Cometeu uma loucura.
Sílvio é lembrado pelos irmãos Moreno, toda vez que ouvem o canto do pássaro nos COFINS mais altos das Serras. Eles juram que se o encontrarem vão fazer mil um pedaços do maldito que carregou a irmã no dia do aniversário dela. Conceição estava fazendo dezoito anos naquele dia.