A mão que se estira para a janela do carro é uma mão que merece uns trocados que não vai deixar você nem mais rico nem mais pobre. A mão que não deve ser ignorada só porque esta ali do nada, ou porque é uma mão jovem. Aquela mão é uma mão que não teve oportunidade na vida. A não ser; de ser nada alem de uma mão pedinte a espera da sua compreensão pelo fato dela estar precisando de uma mão.
Um conto da vida real.
- Quietinha. Fica aqui bem do meu lado. Sem qualquer tentativa de chamar atenção. Te estouro os miolos aqui mesmo. Passa a grana. Vamos, abre esta carteira.
Eu estava com uma carteira de couro linda que havia comprado la na feira de artesanato da Praça da República. Era linda, tinha um cacho de flores, linda minha carteira. Que pena, pensei. Já era minha carteira. Droga, eu não acredito. Estão me assaltando. Também pensei:
- Droga, que falta de sorte este cara está. Fez todo este trajeto atraz de alguém que não tem dinheiro. Meu Deus ele vai ficar com raiva, e o que vai ser de mim agora, pensava, temerosa em abrir a carteira vazia.
- Olhe moço, não tenho dinheiro, e abri toda a carteira, e falei-lhe:- Tenho apenas meu passe de ónibus para ir trabalhar na segunda-feira...
- Tá, tá...Da o passe então. Sai fora. Age como se nada tivesse acontecido. Não olha para trás não...
Moral da história, ladrão que é ladrão, não liga para seus alvos não.A pessoa pode ser o que for. Alta, baixa, magra, gorda, feia, bonita,...O que o ladrão quer mesmo é fazer o que mais gosta de fazer, roubar. Pensei em gritar, porque achei que ele não tinha arma coisa nenhuma, como deu para pensar, quando me mostrou um leve volume sobresaido do seu cinto. Poderia ser uma carteira, ou algo que não fosse uma arma...Mas não quis pagar para ver. Afinal uma pessoa que assalta, já esta fazendo um ato covarde e desumano para com a outra pessoa. Fazer outra maldade não vai lhe custar mais nada. E apesar de ter saído ilesa do ataque covarde do rapaz, tive muita sorte desta criatura não ter atentado contra minha integridade física, pois afinal eu estava sem dinheiro, sem nem um centavo...Graças Deus por isto.
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quinta-feira, 17 de junho de 2010
O ser confiável
É confiável o ser de hoje? Por um milhão de motivos não devemos confiar em nada do que sai da mente de um ser que acabamos de conhecer. Não é confiável mesmo. O ser de hoje mesmo aquele que tanto amamos, se torna nosso maior inimigo quando esta tomado por um objetivo; e por algum motivo ou circunstancias somos o empecilho... Que Deus nos defenda e condene aquele que nos ofende sem motivo.
segunda-feira, 7 de junho de 2010
Terremoto do Chile
27 de fevereiro de2010
Uma nação esta marcada por este dia. Pode-se pensar que uma data marca a vida de viventes comum e não de um país.
Mas nesta data ocorreu um violento e inesquecível terremoto no Chile. Mas há tanto e tantos terremotos por ai. Mas este do Chile foi “O TERREMOTO DO FIM”.
Os meios de comunicação não chegaram nem na primeira linha do que foi realmente escrito pela natureza neste indescritível acontecimento.
Por que na verdade é infinitamente ilógico para nós seres racionais descrever com todas as letras este fenômeno. Não há como descrever em linguagem alguma uma coisa que fugiu do parâmetro da racionalidade. A natureza nos passou a perna mais uma vez. E olhe que há muito e muito tempo que estamos sem saber de muita coisa que nestes tempos do fim esta cada vez mais difícil de entender as quantidades de ocorrências de finalizações de vidas humanas que se vão aos milhares e aos milhões por ano.
Foram alguns sinais, que por muitos não foram identificados a tempo, ou porque realmente tem gente que não esta nem ai para a natureza. Vivem do nada e por nada. Vão-se do nada para onde nada se sabe.
Mas muitos souberam de antemão que alguma coisa estava errada um dia antes.
- O Mar estava esquisito. Para se chegar até ele, se andava por vários metros adentro. Ele esta La dentro. Era anormal aquilo. E levei toda a família para casa.
- Em casa. Início das primeiras horas do dia seguinte. O alarme do carro dispara do nada. Estávamos na casa de praia. A casa esta bem acima do mar. Uma pequena montanha beira mar. Há porem uma pequena vila costeira. Olhamos por todo entorna da casa. Voltamos para nossas camas. Mas mal fechamos os olhos o alarme volta a sonar com bastante intensidade.
Não sabíamos mais o que faz. Então veio o primeiro tremor. Era por volta de três horas da manhã. A família se encontrava inteira desperta, mas ninguém conseguia se encontrar, ou ao menos se dar as mãos... A terra estava viva e feroz. Ela se movia com tanta intensidade, que nada conseguia ficar sem se mover. Tudo estava se quebrando... Ao menos a casa estava de pé. Gritávamos de medo e pavor. Os gritos e a escuridão tomaram conta daquele resto de noite, que parecia uma eternidade. No céu, a Lua cheia, era um ser estranho paralisado de forma que parecia esta bem perto de nós, olhando- nos dentro dos olhos com jeito de quer nos alcançar. Mas estranho ainda, era sua cor. Ela estava enorme; muito maior do que o normal e não brilhava, mas sim emitia raios avermelhado na direção da terra em ebulição. Sim, a Lua de alguma forma estava se comunicando com a terra naquela fria madrugada de terremoto sem igual.
-x-
- Aquela ilha cheia de enormes árvores que estamos vendo do outro lado. Agora está vazia e silenciosa. Naquele dia, um dia antes do terremoto, aquilo fervia de gente. Era último dia de verão. Veranistas estavam com suas barracas lotadas. Famílias despediam-se do verão sob muita festa, bebidas, carne assada e músicas.
O local em destaque se trata de uma pequena ilha. Há um rio entre a terra firme e a ilha. Este rio esta desembocando no mar a poucos metros da ilha. Para chegar à ilha são usados variados tipos de embarcações, que vão desde pequenos botes, até pequenos barcos a motores e a remos.
Foi tudo muito rápido e sem qualquer chance de alguém sair de lá. O inferno havia chegado naquela ilha. Ao som, agora de gritos e prontos, a ilha inteira se voltava para a terra. Mas nada se podia fazer. O rio havia desaparecido. Ele, sim, nada mais nada menos do que o grandioso mar havia tomando o rio inteiro de uma só tragada. Nem um santo da ilha escaparia. Todos iriam a poucas horas desaparecer como as águas do rio para dentro do mar.
Após o rio secar. Ali vinha ela... Uma gigantesca onda com mais de doze metros de altura atracando-se com a ilha. As árvores lambidas, gente engolida, com a volta da onda. Quietude...
Há vários quilômetros dali. Um aviso dizia que não haveria perigo de tsunami, que poderiam voltar para suas casas. Um grupo de turistas que estavam vereniando sobre umas rochas, entrou em seu ônibus as pressas, pegaram a estrada costeira na esperança de voltar para suas casas... Ônibus lotado de turistas, vilas inteiras de pescadores foram surpreendidas pelas ondas gigantes. Foi culpa das autoridades; ou foi uma casualidade marcada e sem explicação?
A verdade é que ninguém se atreve naquele país a arriscar o número certo de mortos pelo terremoto. Porque, como vamos saber o número certo de gente que estava vivendo naquelas vilas acrescidas pelos turistas que lá se encontravam?
Não, não houve uma destruição de casas, como era de se esperar de um terremoto com uma intensidade de 8.6, por ai. Mesmo porque é um país que é preparado para resistir a estes terremotos, mas por mais que se prepare, sempre vai haver aquele incidente inesperado, como no caso de algumas edificações que nas resistiram, e as vilas que foram tragadas pelo mar.
Eu senti um temblo de grau cinco. É bem assustadora esta coisa da terra tremer.
Francis