Sim, era sim.Tudo era uma questão de tempo. Dentro destas janelas existiu um tempo onde viveu um povo cujo destino de muitos, era não seguir para outros tempos que estavam chegando.
Olhar pela janela deste tempo, somos capazes de vislumbrar as sombras destes povos que não chegaram a este tempo.
Eles estavam presos nos corredores e leitos de hospitais. Becos escuros, caminhos largos, estradas longas que não levavam a lugar nenhum, de onde não saíram jamais.
Muitos são os que não vão mais olhar por esta janela, para ver este tempo.
São os que já saíram pela porta do tempo, antes deste tempo.
Não há volta para os que pela porta saem antes deste tempo. ( Em memória de minha mãe que passava em frente este colégio quando vinha nos visitar. Saudades mãezinha.)
Lapa, este lugara memorável, de que estou falando, foi a escola que meus filhos estudaram.

Um colégio tradicional do bairro. Também cheguei a estudar nele. É bem antigo este colégio.
Anhanguera, este é o nome deste colégio. Nome de um célebre personagem histórico de uma época ha levada pelo tempo.


A história conta , que Anhanguera, era um bandeirantes desbravador português. Que aqui chegou com o intuito de buscar ouro e riqueza fácil. E para ele conseguir isto com mais facilidade , pegou um pouco de álcool e despejou este líquido em uma vasilha, e tocou fogo na presença dos índios. Bem , para os pobres dos índios que não sabia do que era capaz de fazer um homem civilizado, achou aquilo o fim do mundo. E muitos saíram correndo, dizendo na línguas deles: -Anhanguera, anhanguera, que significava ; homem de fogo, homem de fogo. O bravo bandeirantes induziu os índios a acreditarem que ele podia fazer a água pegar fogo, ou seja ele ia tocar fogo no rio Amazonas se eles não dissessem onde estava escondido os ouros que ele queria. Bartolomeu Bueno da Silva, era o verdadeiro nome de Anhanguera, como acabou sendo conhecido a partir daquele episódio do fogo no álcool . Os índios acabaram acreditando na conversa do hábil bandeirantes e entregaram a Amazônia inteira para os saqueador português, pois na realidade era isto o que eram os portugueses que aqui chegavam naquela época, vis saqueadores e nada mais.


Esta é a entrada principal do Anhanguera. Logicamente que estas pessoas são alunos e sim eleitores deste eleição. Eu estava neste meio. Sempre votei neste colégio.
Seu valor arquitetônico é de um imensurável valor para este bairro metropolitano de São Paulo.
O verde empresta uma harmonia especial , havendo assim uma sintonia entre o colonial passado com o verde atual, sei lá, nada ali parece esta morto, tudo é tão vivo e atual com o verde lindo das árvores que cercam este monumental colégio de todos.
E olhar para o entorno, ver esta sujeira toda, tanto papel, tanto desrespeito com o patrimônio, contra as pessoas. Coisa de político, tó até o teto com esta gente. Nem me fale de PT, pelo amor de Deus.


As ruas são tão antigas, quanto o colégio.
Começa a aparecer um ou outro prédio. Da medo disto. De repente vou encontrar da próxima vez que eu visitar a lapa, somente estes veadeiros puleiros de gente.

Esta árvore esconde uma verdadeira casa do primórdio tempo em que a Lapa era apenas um bairro a beira de uma ferrovia.

Esta igreja é minha fonte de inspiração. Quando aqui moramos, vivíamos num pequeno puleiro, ou pequeno prédio se acharem melhor, a pouco metros desta igreja. Quando eu acordava de manha, a minha primeira visão era o galinho de ferro que fica na ponta desta torre, que ia se movendo de acordo com a direção do vento, que na realidade é um para raio.
Esta outra igreja abaixo, é um monumento inesquecível, e esta na porta de entrada do bairro da Lapa. Subindo a rua Nossa Senhora da LAPA, deparamos com esta majestosa construção.
TE AMO LAPA.