Eles rodopiam a passos lentos...Se lançam ao céu levando inúmeras vidas...

Agora, se ele vai pousar ...Isto só Deus é quem sabe. Portanto, ao entrar num avião, seja humilde sempre, e entregue sua alma, mesmo que a vida ainda venha existir depois da aterrisagem.
Porque, é verdade que tudo pode acontecer, dentro de um avião ou não. Mas, o que é certo, é que a chance de alguém sobreviver a queda de um avião é inexistente, principalmente quando é um acidente inesperado, quando nem mesmo a tripulação esta sabendo que vai acontecer. Como foi no caso deste de congonhas. Gente o avião chegou a pousar...Ele pousou meu Deus... Mas quis o destino cruel que ele não parasse na pista, e sim sobre este ponto em que se encontra estas grades amarelas...

Foi esta pequena e frágil árvore. Quem diria, que este pé de amora, frágil, verde, singelo, fosse suportar a força de um Airbus A 320 de não sei quantas toneladas... Fui constatar de perto. Esta foto sem rasura, sem nada além da verdade, mostra a força da natureza, e nossa fragilidade frente a esta tragédia sem parâmetros. As flores são para enobrecer as vidas perdidas.
Nomes...Nomes e mais nomes.
Foi tudo que restou das vidas.
Nomes que jamais serão esquecidos, e sim eternamente lembrados. É tudo que resta da gente, quando partimos deste mundo, o nome.
Jardim florido, água fria e silenciosa. Tudo no memorial da tragédia do Avião da Tam é mortal, respira morte. Não há vida que suporte a tensão transmitida em cada canto, em cada pedaço do espaço, que ainda esta infectado pela dor que todos aquele nomes sentiram. O fogo foi implacável.

Não pense que foi fácil caminhar entre aqueles nomes. Mas é bom saber, que não somos melhores. Assim também, um dia vamos estar. Sendo lembrados pelos nomes.

Quero deixar aqui todo meu sincero pesar pelos nome que estão escritos no muro do memorial.
O Ruben também ficou consternado com as vidas perdidas naquele lugar.

E olhamos de longe a cauda de um, dois, de vários aviões taxiando na pista de congonhas. Bem ao lado do memorial. Triste ironia.

Uns jazem pouco metros da pista que não conseguiu segurar o avião. Jazem presos a um tempo que ficou para sempre fora deste tempo.
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