Um conto da vida real.

Se fala tanto em assalto, roubos, mortes...Esta coisa de ser assaltada ou assaltado é nojento, desumano, acaba com a gente. Parece que o ser humano que esta na nossa frente, assaltando, levando nossos bens a força, tirando seu esforço de trabalho, disposto a tirar até a sua vida se preciso for. Não é um ser humano, e sim um diabo travestido de homem...Não, não há nada que possa descrever o ato de ser assaltada ou (o). Nenhuma palavra pode descrever o que alguém sente. Mas veja só o que me aconteceu. Isto foi a muito tempo mesmo atrás, quando muitos de vocês ainda nem sonhavam em nascer. Era na verdade 1978. Eu estava então com dezessete anos de idade. Idade tenra, boa saúde, e beleza por assim dizer, coisa de idade. Pois quando se é jovem, tudo é perfeito, maravilhoso. O fato era que; eu era muito magra, esbelta e me achava a rainha da magreza. Pois é, nada disso impediu de um cara me assaltar. Era uma tarde de domingo. Aos finais de semana, eu tinha folga no Pão-de-açúcar. Trabalhava numa das lojas desta rede la no alto da Lapa. E é bom lembra, que nesta época o comércio em geral, não trabalhava aos domingos, como se faz hoje em dia. Já não existe também mais esta loja onde trabalhei nesta naquele tempo. Mais enfim. Eu visitava uma família la no Vista alegre. Um bairro ainda pior do que eu residia; vila penteado, no quesito violência. Eu atravessava parte de uma favela. Passava por um descampado. Na verdade neste local vez por outra, vinha um circo ou aqueles parques de diversões se instalar. Em volta estavam as ruas que cercava esta área, por onde eu tinha que cruzar, e alcançar outra rua que ia me levar até o outro bairro, que não era tão distante, mas era de certa maneira perigoso andar só por aquelas paragens, porque tinha lá aqueles locais desertos. Eu poderia até tido um fim trágico por tudo que me aconteceu. Mas eu estava caminhando porque não tinha dinheiro para pagar ónibus. Percebi que a uma certa altura, uma pessoa passou a me seguir. Sem dar amostra que tinha percebido que estava sendo seguida, parei para atravessei a rua. Foi ai que tive a certeza que estava sendo seguida. Era um jovem. Talvez com a mesma idade que a minha, 17 anos, ou mais, ou menos,o que importa é que eu estava completamente enganada quanto ao que estava pensando. Era um moreno, acima de qualquer suspeita. Bem vestido, cabelos curtos e bem penteados. Era uma tarde quente, bonita de domingo. Bom, de repente este meu corpinho lindo chamou a atenção de alguém, que vai me parar e pedir meu número de telefone. Que corpo bonito que nada. O cara tava lá ligando para isso quando me alcançou. Ele me enquadrou bruscamente. Segurou o meu braço com certa rudeza, e falou:

- Quietinha. Fica aqui bem do meu lado. Sem qualquer tentativa de chamar atenção. Te estouro os miolos aqui mesmo. Passa a grana. Vamos, abre esta carteira.

Eu estava com uma carteira de couro linda que havia comprado la na feira de artesanato da Praça da República. Era linda, tinha um cacho de flores, linda minha carteira. Que pena, pensei. Já era minha carteira. Droga, eu não acredito. Estão me assaltando. Também pensei:

- Droga, que falta de sorte este cara está. Fez todo este trajeto atraz de alguém que não tem dinheiro. Meu Deus ele vai ficar com raiva, e o que vai ser de mim agora, pensava, temerosa em abrir a carteira vazia.

- Olhe moço, não tenho dinheiro, e abri toda a carteira, e falei-lhe:- Tenho apenas meu passe de ónibus para ir trabalhar na segunda-feira...

- Tá, tá...Da o passe então. Sai fora. Age como se nada tivesse acontecido. Não olha para trás não...

Moral da história, ladrão que é ladrão, não liga para seus alvos não.A pessoa pode ser o que for. Alta, baixa, magra, gorda, feia, bonita,...O que o ladrão quer mesmo é fazer o que mais gosta de fazer, roubar. Pensei em gritar, porque achei que ele não tinha arma coisa nenhuma, como deu para pensar, quando me mostrou um leve volume sobresaido do seu cinto. Poderia ser uma carteira, ou algo que não fosse uma arma...Mas não quis pagar para ver. Afinal uma pessoa que assalta, já esta fazendo um ato covarde e desumano para com a outra pessoa. Fazer outra maldade não vai lhe custar mais nada. E apesar de ter saído ilesa do ataque covarde do rapaz, tive muita sorte desta criatura não ter atentado contra minha integridade física, pois afinal eu estava sem dinheiro, sem nem um centavo...Graças Deus por isto.

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quinta-feira, 22 de dezembro de 2011

Um valor perdido






Com o tempo as coisas mudam. Com o tempo valores são esquecidos. Também são esquecidos boas maneiras, boa convivência e principalmente o temor a Deus como criador do céu e da terra.Talvez estejamos diante da maior catástrofe de todos tempos; a falta de temor a Deus.É por isto que estão matando sem qualquer pudor. A cada minuto uma pessoa é morta sem qualquer explicação, sem qualquer motivo.Se bem que não há motivo algum para se tirar uma vida. Pelos mandamento divinos não é para matar, roubar, invejar,odiar...E vai. Nas escrituras jagados no lixo, foram parar no lixo também os nossos valores. Hoje nós estamos valendo muito menos que o dinheiro. O Dinheiro esta acima de qualquer vivente. O Ser humano esta cego e mentalmente desequilibrado.Tem gente derrubando a floresta para conseguir riquezas fácil. Tem filho matando pai e mãe para ficar com as riquezas deles.Não tem como parar. Os homens que governam estão pensando só no quanto eles vão roubar. As trapaças,os enganos, a cobiça são valores reais que vem do berço.

Tempo de um tempo passando por dezembro de 2011




No semblante do tempo é visível a descoloração de um ano velho se acabando. Aos pouco dezembro vai se pondo como o sol atrás do horizonte. Aos poucos o mergulho do ano velho vai afogando os dias de 2011 para sempre. Nada é para sempre a não ser o tempo que se foi. Para sempre não verei mais o ano que passou. Para sempre vamos estar levando velhos anos . Para sempre se foi antigos. Para sempre vou estar passando até o dia em que vou estar para sempre fora deste mundo de todos os tempos.

quinta-feira, 15 de dezembro de 2011

guilolobay. escritora dos tempos: guilolobay. escritora dos tempos

 Ao olhar para estas paredes, ouço o ronco do passado ali adormecido. Melhor não acordá-lo. Que fique em paz no seu sono infinito.

A Serra do Canto do Pássaro Encantado






Ano de 1969.

Vila de Ana Dias era constituída de “Um”

- Um armazém

- Um colégio

- Um posto de gasolina

- Uma estação de trem

- Um cemitério.

E

- Uma serra.

Embora Ana Dias fosse cercada por várias serras, só existia Uma Serra para os habitantes da pequena vila. A Serra do Canto do Pássaro Encantado.

Os proprietários do único armazém, Zé Pernambuco e Maria Portuguesa, eram os únicos que conheciam os moradores da Serra do Canto do Pássaro Encantado.

E os descrevem assim:

- Silvio, filho da Serra. É um caçador de caçador. Ele combate a matança dos animais das matas. Não tem família. Seus pais morreram quando ele ainda era muito pequeno. A Serra é a sua mãe e os animas que vivem nela, seus irmãos.

- Lourenço. Também é caçador de caçador. Ele tem um irmão. No armazém o chamam de Irmão-do-meio, porque por último vem à irmã, Conceição, uma bela criação da Natureza.

Comenta-se na vila que muitas garotas ficaram atraídas pelo belo porte do Caçador de Caçadores Sílvio. Ele era moreno, alto, de tez enigmática. Nada de sorriso fácil. Sempre atento, e de ar reflexivo. Nunca demonstrou qualquer interesse por garota alguma da vila de Ana Dias. Isto porque ele já tinha sua escolhida.

Do tipo caladão, Silvio na verdade viu Conceição crescer. Isto ninguém sabia. Nem mesmo os donos do armazém.

Poucas foram às vezes que se falaram. Silvio e Conceição se comunicavam através dos olhos. Bastava ela olhar para ele, que logo seus desejam eram prontamente atendidos. Quando Conceição queria uma goiaba, buscava o olhar atento de Silvio, que sem quaisquer dificuldades, subia no galho mais alto para pegar-lhe a melhor fruta. A menina às vezes nem mesmo agradecia. Era ainda muito jovem. Não tinha ainda intenção de enamorar-se; e nem mesmo sabia o que era isto. Pesar disto ela adorava faze-lo sofrer. Quando Silvio vinha com os irmãos busca-la nas imediações da escola única da vila, a menina adorava vê-lo disputar com os outros garotos, quem conseguia pegar as melhores amoras que abarrotavam os pés de amoreiras que ficavam dentro do cemitério único da vila. Também era o local que as amoras eram mais doces e grandes. Diziam que o terreno era fertilizado pelos mortos de Ana Dias, a causa dos pés de amoreiras serem bastante desenvolvidos e seus frutos bastante açucarados.

Um dia ela passou dos limites. Caminhavam, Silvio os irmãos e a irmã, juntamente com alguns amigos de escola, Estavam andando numa estrada estreita. Conceição vislumbrou algumas amoreiras, destas silvestres, que sobem em ramas por outros galhos. Desafiou os meninos, incluindo Silvio, que aquele que trouxesse as melhores e mais vermelhas amoras, ganharia o direito de andar a seu lado pela viagem inteira. Sílvio suspirou. Talvez aquela fosse à chance de ficar sozinho ao lado dela sem o seus irmãos. Naturalmente, Silvio e os garotos foram todos parar dentro de um riacho de águas cristalinas e frias que corria silenciosamente debaixo dos galhos por onde subia as ramas de amoreira. Eles não o viram, mas Conceição sim. E riu a valer dos rapazes que surgiram na estrada totalmente ensopados, e alguns até com alguns arranhões mais serio, o que não despertou qualquer sentimento de piedade na menina que continuou a rir.

sexta-feira, 25 de novembro de 2011

Nosso tempo








O nosso tempo passa . Temos tempos de sobra para viver de qualquer jeito. Basta ter vida. Basta estar vivo e disposto a fazer de tudo para continuar vivo. Viver bem e certo de que a vida é feita de "toma-lá-da-cá". Ou para ser mais precisa: Você faz, você toma. Você bate, você apanha. Você fere, você será ferido. Você dar, você recebe. Dos meus cinquenta e poucos anos de vida, foi raro ouvir que alguém que matou, não foi morto depois. Todo os que eu conheci e ouvi falar que mataram, já estão mortos, isto é fato. Aprendi que tudo na vida tem um significado, um valor, um começo, um fim. Parece-me que há um botão do tempo que é acionado a cada ação. E quem esta no comando deste botão não esta entre nós. Por isto tome muito cuidado com o que pensa e vai fazer. Quem esta no comando deste botão que, determina se nossos feito devem ou não ser castigados, sabe muito mais que nós, que todos os juízes da terra, porque estes também sarão por ele julgados
Quem esta no comando do botão, sabe com certeza nossos destinos, hora e momento certo de estarmos deixando esta terra, que muitos pensam que nunca saíram. Tem pessoas que tem o rei na barriga. É, esta frase eu ouço desde o tempo de minha vó. Ela perdura por tempo a fora, porque somos velhos humanos carregando velhos costumes que vão passar para outras gerações, a menos que deixamos de ser humanos. Ser humano é igual. Estudado, analfabeto, pobre, rico, artista, seja lá que treco for, o ser é sempre ser. A menos que ele vire outra coisa nos próximos anos que esta geração terá passado. Particularmente não quero virar outra coisa. Prefiro ser o que sou, um ser humano de coração e alma.

quinta-feira, 24 de novembro de 2011

quarta-feira, 16 de novembro de 2011

De onde vim




Não foi de família tradicional. Gente da alta sociedade. De faculdades caras. Faculdade paga com o dinheiro do povo. Ricos empresários. Vim do povo. Participo da voz do povo, porque estou entre o povo. Povo tem necessidades. Passa necessidade. Povo, rir, chora, sofre. Povo come, passa fome e dorme. Povo nem sempre tem onde morar, mais vive onde der para morar. Tem povo que acreditam em Deus, outros não. Povo é o mesmo que não ser. Povo é o mesmo que é. Povo é uma aparente forma do ser que se diz não ser. O que diferencia o povo do não povo? Renda, poder e elite. Do resto somos a mesma coisa. Temos as mesmas necessidades fisiológicas, soltamos os mesmos gases podres e temos os mesmos olhos que enxergam as mesmas coisas. E claro, todos, povo e não povo, só tem uma certeza na vida, que vai morrer a qualquer hora da vida. Não existe hora marcada, nem tempo marcado. A morte não espera, não fala, e não aponta quem vai, se do povo e não do povo. Tudo a mesma coisa. A morte trata todos iguais. Porque então nós insignificantes criaturas, temos que nos diferenciar? Porque somos gente. E gente tem manias as quais se cria de acordo com o local de onde se nasce. E por causa destas manias, criamos o mundo em que estamos vivendo atualmente. O Mundo das manias, das diferenças e das maldades.



segunda-feira, 14 de novembro de 2011

Lutar por justiça social ou por interesses particulares?



Estudantes se amotinam num espaço pertencente à reitoria da USP. A tomada deste local, foi parcialmente mostrado pelos meios de comunicação. Durou pouco tempo as filmagens das câmeras. Elas foram logo prontamente desligadas pelos infratores. Gente consciente de que; o que estão fazendo não é aceito pela sociedade e nem por 80 % dos universitários restantes.USP / Faculdade dos ricos , sustentada pelos pobres. Mas não termina por ai as polemicas que envolvem esta instituição. Os recursos milionários repassados pelo governo federal, é ilegal e imoral. Fora que estes montantes tem seus destinos mal explicados. O que sabe-se é que buracos negros giram em volta do planeta USP, engolindo as falcatruas, tornando-as inexistentes.     

sexta-feira, 11 de novembro de 2011

Intermediários da Fé






A Igreja esta dentro de mim. Sou minha própria igreja. Não preciso que pessoas de princípios duvidosos diga como chegar até Deus. Acho que no atual momento, onde de tudo acontece, o melhor é chegar até Deus sem intermediários. Esta prática de intermediar, é um negocio falido, corrupto, na minha modesta opinião. Por exemplo, eu não consigo editar meus livros, porque? Porque eles não são bons o bastante? Não. Porque sem intermediários, eu não atinjo as grandes editoras, que edita qualquer coisa, qualquer lixo, desde que por meio de um intermediário. Os intermediários que vendem o leite por preços exorbitantes ao consumidor final. Estes não fazem nada para ganhar tanto. No entanto quem deveria ficar com a fatia maior do bolo, come apenas migalhas do que produz, enquanto que os malditos intermediários que estão ali apenas para ganhar, come o bolo praticamente inteiro sem nada de trabalho, na manha, como se diz na giria. Fato.

quinta-feira, 10 de novembro de 2011

"Igrejas" Quem são?







Desde muito criança, ouvi falar destas instituições através de um programa de rádio que minha mãe ouvia.
Na verdade, algo me levava acreditar nas coisas que aquelas pessoas pregavam. Sei lá, tudo que diz que as coisas mundanas são de certa forma maléfica para as pessoas, eu acreditava, e ainda acredito em algumas coisas, mas apenas em algumas, que fique bem claro.
 Com o tempo fui crescendo, com esta mudança, muitas coisas aconteceram. Mudei de cidade. Mudei de vida E de pensamento, quase não mudei. Procurei várias instituição com a finalidade de encontrar Deus, e Jesus, mas optei por ficar naquela antiga igreja, que minha mãe ouvia pelo rádio. Minha mãe, esqueceu-a. Eu acabei por passar a seguir cegamente a tal igreja. Ela tinha aversão pelo mundo, e sentia prazer em seguir os desígnios de Deus. Tudo que eu queria. Me casei. Meu marido, pouco ligou para meu fanatismo. Nasceram meus filhos. E fatalmente os levei para a igreja. A Eles  varias regaras eram impostas. Hoje eles tentam esquecer, principalmente após o ocorrido.
O que eu estou dizendo aqui, esta presente, acreditem se quiser, em todas estas instituições religiosas, e não há como negarem. Seguir um membro superior como um legitimo representante de Deus na terra, é comum, porque todas estas instituição o fazem . Também não ha como negarem este fato. E se o fizerem, direi que Edir Macedo não existe. David Miranda tão pouco, e vários outros que certamento muitos lembraram, inclusive é claro, o Papa.. Na instituição que eu seguia, este membro, era quase "Um Deus". Irmão Aldo Bertoni. Profeta de Deus hoje na terra. Frase muito usada pelos pregadores. Exagero a parte, esta criatura, visitava o céu todos os dias. E tem instituições por ai, que tem vários seguidores que cometem esta mesma façanha, e mente que desmente. Diferenciávamos porque, era somente um integrante que obtinha este direito, Aldo Bertoni.  Seu direito superava, ele jura que fala com Deus. Falar com Deus, qualquer um faz, eu converso com Deus. E hoje , para isto acontecer, eu não preciso entrar em lugar algum, basta apenas eu crê. A fé é de todos, ninguém é dono da fé. E tenho certeza que muitos também fazem isto, pois um verdadeiro cristão, sente que fala com Deus, e este muito lhe ajuda, e o protege. O que eu não aceitava e ainda não aceito, e nunca vou aceitar, é que estas criaturas, papas, pastores,pastoras, o diabo a quatro, comentam a fraude de dizer que somente quem segue tal "Igreja"é quem vai para o céu. E se vocês forem analisarem bem, tem sim "Igrejas que prega que somente quem segue esta igreja vai ser arrebatado. Sei lá, que vai entrar no céu, como se eles estivesse com a "Chave" da porta do céu. Pregando para meio mundo, que; venham por aqui, este é o caminho. Temos a Bíblia na mão, a seguimos e portanto somente nós vamos para o céu. Pera ai. Qualquer um pode. Andar com a bíblia na mão.É fato e corriqueiro, e atual, se retirar da escritura sagrada, que todos tem por obrigação dar o dízimo . E por conta disto, muitos espertalhões hoje vivem cobertos de todas as regalias que o mundo tem para oferecer a quem delas é adoradores, obcecados, ávidos em obter riquezas de maneira fácil e sem precisar levantar cedo todos os dias para irem trabalharem. Hoje levanta-se na hora em que bem se quer. Faz uma pregação daquelas bem porreta, e passa na TV , e por vários dias seguido eles passam aquilo, enquanto na verdade devem estar em qualquer legar, menos na TV naquele momento, tratando de gastar o que veio com tanta facilidade, o dinheiro dos fracassados, fracos,  como um dia eu fui. Por que não é possível que você seja cego a ponto de não ver estas coisas. Primeiro se prende dois espertalhões com malas entupidas de dinheiro tentando entrar num País nada besta, como é os EUA.Eram renomados pastores, que com toda sua pericia, esperteza, retiram o quanto querem das pessoas , e são pegos por serem avarentos até o último dos fio de cabelo. Mas tem gente que ainda os segue acreditando na conversa: "Não acreditem na imprensa maligna irmãos. Estávamos tentando abrir outras igrejas las Nos Estados Unidos. Eles precisam da palavra... Mas é fato. Todos querem seu dinheiro, mas que tudo. E vá averiguar os responsáveis por estas igrejas. Não há um que não esteja vivendo sob ricos tetos, dirigindo possantes veículos. Isto é apenas a ponta o icebergue. Tem uma criaturas destas que tem na cantareira uma mansão para cada filho. Tem aquele que comprou emissora de TV as custas de dízimos, que verdade seja dita... Mas porque estou falando aqui dos outros. Vejam só a minha situação.
Saiu estes dias, a verdade sobre o bem aventurado que se dizia o profeta verdadeiro de Deus,Aldo Bertoni, o tal que passei pelo céu, e que tem poder para dizer se você vai ou não herdar o reino dos Deus. O tal de Aldo Bertoni, na verdade não passa de um "safadão", se aproveitando da mulher dos outros, tendo relação sexuais com a mulherada  quando as pobres coitadas se dirigiam a ele em busca de cura para os seus anti queridos. Eu confesso, nunca fui com a cara dele. Tinha um olhar perdido. Talvez estivesse , o que eu não duvido,debochando de todos que seguravam sua "santa"mão e desfechando beijos de gratidão...Hora faça me o favor. E tem gente que na cara limpa, convence um prefeito político de uma Ilha, que na praça principal, fosse erguida um estátua dele, membro superior de uma igreja. Muita cara de pau, que no dia da inauguração a santa imagem, fosse levado caravanas de "irmãos" para celebrar o feito inédito.

Meu marido não saia do lugar, quando a infame criatura chegava na igreja, e todos corriam para cumprimentá-lo. Um gesto que não outro, de puro fanatismo barato. Deus, fui ludibriada, enganada. Me perdoe. E como diz a sagrada escritura, vai, e não peque mais. Agora não frequento nenhuma destas 'Igrejas", não quero mais pecar.


segunda-feira, 31 de outubro de 2011

Regis Bittencur







Regis Bittencourt ou BR 116 ou simplesmente rodovia da morte par os íntimos. Seu traçado cheio de curva par cima e para baixo, engana e mata. Aleja , transforma vidas normais em vidas jamais esperadas. Por outro lado, em se tratando de aspecto físico, Regis é tal qual serpente se contorcendo vagarosamente entre montanhas do cafezal e região. Suas margens verdejantes, transpira natureza, quebrando a aura da violência do transito que está sempre presente em toda sua extensão.

sexta-feira, 28 de outubro de 2011

Existência feliz

Um dia após outro. Dia pós dia. O que é viver? Viver para mim é estar de bem com a vida, vivendo cada segundo da existência ao lado da natureza. Saber seguir as mudanças da vida. guilolobay.blogspot.com

Só quando

Quando se duvida que alguém está enrolando para fazer alguma coisa, ou que algum dia uma político não vai roubar.

"Só quando a galinha criar dente".

Macaco fazendo café

" A fumaça, que na verdade são pequenas nuvens brancas passeando pelo topo das montanha; dizem que são macacos fazendo café"

quinta-feira, 27 de outubro de 2011

Não as gaiolas.

O canto do sabiá-laranjeira imponente que é, atravessou meu coração, e foi parar dentro de uma mata próxima. A casa fechada. Ouvia-se claramente o canto da ave presa na gaiola no andar superior da casa. Que graça tem. Que bem de faz? Graça, nenhuma. A pessoa passa o tempo inteiro fora de casa. A pobre ave corre o risco de morrer de sede. Morrer de fome e de tristeza. Enfim, a ave esta condenada a morrer de todas as maneiras. A ignorância do homem é brutal e infinita. Não faz nenhum bem para o homem prender uma ave numa gaiola. Deus criou a natureza para ser livre e solta, para assim nos dar alegria onde quer que nos estivermos: no trabalho, em casa, na rua, no hospital.. A natureza livre nos segue para qualquer lugar.

Passados no tempo

Deixe o tempo passar. Quanto mais tempo passar na sua vida, maior é a chance de você se tornar um velho de muitos tempos passados.

Brasil-zil..zil. Chile-le.le.le Chile.

Olha só quanta felicidade. Eles estavam vendendo felicidade nesta foto.

Passeio no Brasil

Irmãos amigos. O do meio é meu marido. Os dois restantes irmãos a passeio no Brasil. É sempre bom esta em paz com a família. O dias que eles conviveram com nossa família foi memorável. Nossos filhos adoram os Tios. Carol, Camila e Rubinho.


Passado

Achei esta fota antiga , de um site. Bem antiga. Gosto de antiguidade. Tenho um vinculo fortissimo com o antepassado. Ao passar dos tempos, coisas se modificam. Um slide que passa sem chance de volta. Uma vez passado sempre passado.

Mãe e avó

Minhas  duas rosas. Minha mãe, lado direito. Minha avó a esquerda. O que dizer. Palavras não vão conseguir. Um milhão de palavras, e ainda vão faltar qualitativos para descrevê -las.

terça-feira, 25 de outubro de 2011

Cachorros abandonados nas ruas

Cachorros abandonados nas ruas

Ha muito venho tentando aditar um livro que conta a historia de um cachorro abandonado. Talvez pareça simples , pois se veem tantas criaturas ao relento que a historia só de um, talvez na faça diferença. Mas eu gostaria muito que através da historia de um cachorro, outros milhares fossem beneficiado , pois é tudo que eu gostaria, reverter parte do que eu ganhar com esta editoração para inúmeros lares de adoção de animais abandonados.

Onça Pintada - InfoEscola

Onça Pintada - InfoEscola

Dizia minha querida vó, que Deus a tenha, que a onça-pintada tem cheiro de cabra. E por isto eu escrevi um livro intitulado "Cheiro de Onça". "Cheiro de cabra! Que nada, é a onça danada", frase do livro.



Cheiro de Onça

Um aviso da bicharada:

Cuidado:

Tem cheiro de cabra no ar?

Tem onça vindo por lá.

Salvem-se quem puder.


Amiguinhos,

Desta receita nunca se esqueça:

Se você estiver dentro de um riacho seco,

Num penhasco, 

Passando por dentro de uma capoeira;

E,

Cabras por lá não andar,

Mas o cheiro delas esta no ar?

Corram, Corram,

Que a onça esta vido de lá.


Cordeirinhos dizem:

Mééééééééé´...

Cabritinhos fazem:

Béééééééé´...

Corram que a onça esta no pé.



Cheiro do Cabra?

Que nada é a Onça Danada.

Atrás das moitas,

Se esconde,

Faminta, traiçoeira, se no seu pescoço avançar;

Não se salvará...

Vuuuuuuuuuupt...


Por isso, Cuidado,

Tem cheiro de cabra no ar?

Tem onça vindo de lá...

Cuidado.









Morte do Tchok

Tchok. Este coelhinho era um dos últimos coelhos de estimação. Ele morreu de pneumonia.Saudade Tchok. Voce alegrou por muito tempo nossos corações.

quarta-feira, 5 de outubro de 2011

Lágrimas

As lágrimas que caem ninguém as vêem.
Lágrimas invisíveis que choram por alguém que não existe no seu mundo.
Nada, ser algum pode imaginar o quanto estou triste.
É triste verte partir fora da hora.
Não era o momento.
Tudo estava sendo preparado para um futuro inexistente.
Quem te tirou este direito de viver?
Quem por tudo neste mundo tem o direito de ceifar vidarepleta de vida?
Vida incompleta.
Sonhos incompletos.
Tempos ruins cheios de ódio e amor ao dinheiro.
O fato da vida estar valendo bem menos que uma porção de dinheiro... Esta frase pode estar fora de sentido, mas quando, observa-se que pessoas do mundo inteiro estão sendo mortas por dinheiro, e morre-se por bem pouco, e por muito também, o dinheiro é quem manda. Por dinheiro abandona-se todos os princípios da existência. Por dinheiro as florestas estão sendo derrubadas. Por dinheiro os animais silvestres estão sendo desimados.  Por dinheiro estão se passando fome na África. Por amor ao dinheiro deixamos de amar a quem deveríamos por obrigação, Deus.
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Se forem analisar friamente as coisas sem fazer qualquer apuração! As coisas começaram a se formar aos poucos. Aos poucos a coisa foi tomando corpo. De repente sem que houvesse qualquer tempo de nada, eu estava sendo julgada e condenada sem qualquer direito a defesa alguma. E agora estou aqui, condenada e com a moral encostando-se ao chão. E tudo por causa de quem? De um cãozinho que surgiu em nossas vidas do nada. Do nada ele foi se infiltrando dentro de nós. Esta infiltração nos custou à dignidade. Sabe, o ser humano é o pior bicho que Deus do céu criou na terra. Este bicho que na verdade é um bicho nada mais que isto, só porque tem imaginação, pensa que é melhor que os outros. E acaba esquecendo-se que os outros também têm sentimento e uma imaginação diferente da do doutro, e que, portanto ambos são do mesmo barro e vão ao final das contas, virarem alimento de vermes no fim da suas infames vidas, já que na realidade somos todos pecadores e quem ninguém se iluda que é capaz de existir anjo na terra neste atual momento. Atun. Este pequenino nome, que faz lembrar uma iguaria enlatada vendida nos supermercados, é o nome do cachorrinho da raça basse, o vulgo “Salsicha”. Ele foi ao mesmo tempo alegria e tristeza para nossa família. Porque, ele era pouco querido numa família, que na realidade era a família dele, e muito amado por outra família que não era a dele. Mas o Atun nos preferia, e infelizmente era a única coisa que ele queria na pequena vida dele; ficar ao lado de quem dava de tudo para ele, e de quem inclusive, iria lhe salvar da morte certa. Uma poderosa enfermidade se apossou do Atun, e somente a custa de muito remédio e dedicação de profissionais dedicados é que ele pode ser salvo, e claro, Deus acima de tudo estava em nossas orações pode apostar que sim. Mas vejam só como tudo começou. Conheci o Atun quando estava conversando com uma vizinha. Esta vizinha é uma senhora que gosta muito de cachorro. Pois vamos contar resumidamente como se comporta esta vizinha. Apesar de todo amor desta mulher pelos cães, eu sinceramente, não sei na realidade, se é amor o que esta criatura sente por estas criaturas de Deus. Eu já vinha o muito tentando de todas as maneiras, ajudá-la no sentido de castrar as cachorrinhas delas para evitar a proliferação de cães dentro do quintal dela. Mas estava sendo em vão. E lógico, muitas coisas aconteciam. Todos os dias escutam-se a ocorrência de brigas de cachorro dentro do quintal dela, assim que ela sai de casa. E todas as vezes que morre um dos cães em decorrências das brigas pela disputas de cachorrinhas no cio, ela vem com as mais estranhas desculpas: “Você viu, mataram o meu cachorro”. É “verdade, tem um pau enorme lá dentro do meu quintal, jogaram La de cima de uma laje, e bateu na cabeça do meu cachorro, e ele morreu”. “Tenho certeza que entrou gente no meu quintal, e matou o meu cachorro. Foi uma morte horrível. Ele estava todo estraçalhado lá no chão. Arrancara-lhe as pernas e a cabeça. Meu Deus quanta maldade, o ser humano esta terrível...” Bom é só. Com apresentação da salsicha, ambas, eu e ela, começamos a batalhar pela posse do cachorro, ocultamente. Ela, de todas as maneiras, queria o cão. Eu, de todas as maneiras, estava do fundo do meu coração, tentado livrar o pequeno cão de entrar ali dentro do quintal dela, pois sabia, se este entrasse ali, morreria. Ou por doença ou pelos dentes de cães assassinos que ela cria. Fui para minha casa. E como dificilmente saio na rua, salvo quando vou falar com esta vizinha, eis que “Mais” uma vez, porque outra vez ela veio no meu portão me chamar, e depois tive uma grande decepção por acreditar nela. Bem vejamos lá o que desta vez vai acontecer. - Olha Francis, fica com o cachorrinho das crianças, porque elas foram para a escola e deixaram-no na rua. E pode ser que ele venha ser atropelado, ou mesmo até levado por um desconhecido. - Tá, tudo bem. Eu cuido dele sim. Meu, olha como as coisas vão ocorrendo sem controle, a partir daí. Ao entrar na minha modesta casa, este cachorrinho veio a se apaixonar por nós, e nós também por ele. Porque é assim, estes bichinhos gostam de carinho amor e dedicação. E lá onde ele estava ele era totalmente ignorado. Para começar, dormia a noite inteira no tempo, e se não fosse o carro ele se quer tinha um teto para se abrigar da chuva. E parece mentira, quando eu saia para me despedir do meu esposo que ia para o trabalho, logo pela manhã, o pobre bicho que tinha passado a noite inteira no tempo, adivinha para onde ele corria, para o meu portão, morrendo de sede e fome. E como sou totalmente besta por estas criaturinhas, eu enchia ele de mimo, e com muita pena e dó voltava a entregar ele para a única pessoa que realmente gostava dele naquela casa, um menino doce e muito carinhoso com os cães. Bem aquele dia em que a vizinha entregou o cãozinho lá em casa, eu estranhei uma coisa. As crianças chegaram da escola, e não vieram como era por mim esperado, buscar o que lhes pertencia. Mas como meu marido não queria mais nenhum carro em casa, eu saio na rua, e chamo o menino: - Olhe seu cachorro esta aqui. Todo feliz, ele começa a brincar com ele. Volto a entrar em casa. Mas a vizinha não gosta nada de saber que eu estava cada vez mais me aproximando do cachorrinho, que cada dia mais estava sendo esquecido na rua, e até que um dia, nos encontramos, e foi ai que a coisa começou a ficar feia para o meu lado. Pois eu estava determinada a não deixar o cachorrinho cair nas mãos dela, e não podia por outro lado, chegar à família, e dizer, olha esta senhora esta querendo muito ficar com o seu cãozinho, por favor, me entregue ele e tudo bem, ele vai ficar bem. Não podia. Estou vivendo a mias de dez anos neste endereço, e nunca tive qualquer desavença ou outra coisa com vizinhos, sei que sou ignorada, porque sou simples demais, e gosto de ajudar os cães da rua, e isto incomoda, mais até ai tudo bem, vai se vivendo dentro da melhor maneira possível. Esta foi umas das conversas que tivemos no portão dela, após ela descobrir que eu estava indevidamente com o cachorrinho: - Olha Francis, você esta com o cachorro? Porque se está e eles não cuidarem dele, eu fico com ele, trás ele aqui. Dou-o para minha filha, ou para meus netos que gosta de cachorro. - Não. Prefiro devolve-lo. Mas aqui ele não entra. Seus cachorros vão matá-lo. - Tá pesando o que. Sei cuidar muito bem de cachorros. Blá, blá, blá... - Olhe “sei o quanto a senhora gosta de cachorros, mas é que eu...” No fundo estava pensando. Meu Deus o que vai ser de mim agora. Ela vai fazer de tudo para se apossar deste cachorrinho, mas eu também vou lutar até o fim, mas ele não vai cair aqui dentro deste quintal. Ao final das contas, estou no prejuízo. Vai saber o que esta senhora disse para a família. Mesmo eu entregando a contra gosto o cachorro para a criança, temendo que ele fosse cair nas mãos desta mulher que na verdade estava por trás de tudo, pois entrou na casa desta família e de tal maneira, da pior possível fez esta família ficar contra mim, pois na verdade ela era quem mais queria o cachorrinho, a ponto de fazer isto, me transformar numa ladrona de cachorro da pior espécie. Mais Deus tá vendo e cabeças podem rolar por causa disto. - Mesmo diante destas já declarada guerra, entre eu e minha vizinha. Pois o cachorro voltou, e voltou, e voltou outra vez, até que o detive definitivamente dentro de minha casa, porque a esta altura minhas duas filhas já estavam apaixonadas pelo Atun e não se podia fazer mais nada, estávamos fritos, porque a criança, fiquei sabendo, queria o cachorro de volta, e eis que desta vez a coisa estava pior, muito pior, o cachorrinho, que não era vacinado e desprovido de qualquer cuidado caiu gravemente doente. Corremos para o veterinário. Buscamos o melhor local, pois sabíamos, a doença era fatal, já havíamos perdido algum tempo atrás, uma cachorrinha que apresentou estes mesmos sintomas, e mesmo com cuidado médico, ela partiu, nos deixando com muita saudade. Ao ser questionado pelo médico, que foi de cara me dizendo que a doença daquele cachorrinho já estava a muito instalada nele, e que, portanto era inverdade que apenas em dois dias, como eu havia lhe dito, ele havia chegado naquele estado, resolvi contar-lhe a verdade. - Olhe Doutor, para o bem da verdade, este cãozinho não é nosso. É de uma criança, que não sabe onde ele está. Mas por ele viver na rua e sem cuidado algum, esta no estado em que se encontra. Não sei o que fazer. Não pode deixá-lo morrer. E depois de gastar o montante que estamos dispostos a gastar, devolve-lo... Não estar nos meus planos. Novamente nos encontramos, eu e a famigerada vizinha, que enlouquecida da vida, por ficar sabendo que o cão estava doente e com migo, explode de raiva: - Você vai pagar o médico, e vai devolver este cachorro para eles sim. Fui conversar com a dona do cachorro. Tentei em vão lhe explicar que o cachorro infelizmente estava com migo, e só não o podia devolver porque este se encontrava internado. Ao mostrar as guias médicas, e o endereço da clínica onde o cãzinho se encontrava eis a minha triste surpresa, a pobre mulher não sabia ler. Estava mesmo na roça. Estava cometendo o maior pecado de minha vida. Havia agido de má Fé com uma criança e uma pessoa que não sabia ler. Pois ela sem saber ler, não poderia evidentemente ler o que realmente estava escrito naquele papel. Não podendo ler, ela passou a desconfiar de tudo que eu dizia para o meu desespero. Agora era a mulher que queria de qualquer maneira o cachorro dela. Infelizmente ela foi querer tarde de mais. Depois de tanto eu avisar, que cuidassem melhor do seu cãozinho, as coisas infelizmente não teriam chegado aonde chegou. Pois no desespero e querendo reparar o erro que eu havia cometido, liguei para os amigos de minha filha, e pedi para eles tirarem o cachorrinho do hospital, e que o trouxessem, do jeito que ele se encontrava, Pelo amor Deus gente, vamos entregar este bichinho para o dono, mesmo porque estamos gastando dinheiro de mais por uma coisa que não é nossa, e esta é a realidade, embora ele não fosse cuidado, e nem se quer tinha um nome, o cachorro era de outras pessoas e fim de papo, afinal somos cristãos abençoados, e não vamos desviar agora deste caminho que até o momento só nos tem dado alegria. Fui até a senhora, dona do cachorro. Resolvi esquecer que havia uma terceira pessoa. Agora estava falando diretamente a com a dona do cachorro: - Senhora. Estou entrando em contato com as pessoas que internaram o seu cachorrinho, quer que peça para eles tirarem seu cachorro da clínica, mesmo sabendo que ele pode vir a morrer, segundo o médico que vem o acompanhado? - Sim, pode trazer ele, eu sei onde fica um lugar que é mais barato. Pode trazer ele. Gente pode imaginar a confusão. Minha filha mais velha, a Carol, não queria devolver de jeito nenhum o cãozinho. E chorou como criança na frente de toda a família, pedindo , implorando para eles deixarem o cãozinho com ela, que depois nós havíamos de arrumar outro cãozinho para o filhinho deles, e blá, blá, blá... Bem, qualquer ser humano que visse tal cena havia de se emocionar, não tinha como. E bem, voltamos para casa. Pensando que tudo enfim estava acabado, que estávamos absolvidos de nossos pecados, etc. e tal. Eis que a verdadeira bomba explode. A dona do cachorro nos chama no portão. Pede para ver o cachorrinho. E sem qualquer explicação, e tomado pelo ódio da perda, revela: - Este cachorro ai, doente, de orelha grande e grande, não é o nosso cachorro. Entreguem o nosso cachorro agora. Nosso cachorro era pequeno e mais claro, e não estava doente deste jeito quando sumiu. Sua mãe retirou o cachorro de uma criança, deu nosso cachorro para alguém e para se safar, esta apresentando este cachorro doente. Vocês não vão dormir direito sabia. Nosso cachorro vai aparecer. Não quero este cachorro doente como está e orelhudo. Deus do céu. Eles não reconheceram seu próprio cachorro. Daí se tem idéia do quão estas pessoas gostavam do animal. Com certeza, se esta criatura estivesse fica doente nas mãos deles, pensa que iam jogá-lo fora por ele não ser mais bonito e nem do jeito que ele era antes da doença. Pois é como minha filha tentava explicar para eles: - Gente, cachorro cresce sabia. E fica doente também, sabiam. Sem mais, eu encerro esta com meu sincero pedido de desculpa. Francis. <

Pintaildos






Este pequeno, insignificante conto, é quase que uma significante historia real. De uma realidade sofrida, desafortunada, surgiu Pintaildos. HÁ, deixa-me só fazer uma ressalva, o meu psíquico anda meio descontrolado. Acho que andar com tanta realidade esta me fazendo mal. Ou é ao contrario? Viver com O faz de conta o tempo inteiro é quem esta me estragando. O fato é que tem muita coisa acontecendo. E não tem nada neste mundo que me agrade mais quanto uma boa dose de ficção para encobrir a minha realidade desnuda fria e crua. Por exemplo. Este lance do banheiro que aparece neste conto dos Pintaildos. Existiu de verdade na minha vida. E eu o trouxe para dentro deste conto porque ele estava dentro da minha mente sem serventia alguma. Porque não faz sentido, minha mente não usa banheiro, eu uso banheiro. E quem ler esta historia vai descobrir por que o banheiro foi tão importante na vida dos Pintaildos. Os cachorros são reais. Eles são tão reais quanto os dois pintinhos, na historias chamados de “Pintaildos”. Lógico que a minhoca esta difícil de ser aceita na realidade, mas e na historia? Bem o fato é que graças a uma denuncia anônima feita pela realidade ao meu psíquico sobre fatos suspeitos que poderiam estar tentando tomar minha mente como refém dos tempos, para que rapidamente os suspeitos fossem presos e transformados neste conto “Pintaildos”. A realidade é a culpada. E o quintal da cidade?Tem quintal do interior da capital e de outras capitais. Mas este quintal em especifico, era perfeito e estava locado num dos bairros mais elegantes da NOSSA CAPITAL, São Paulo. Bairro da Freguesia do Ó. Que seja bem frisado. Era no coração da Freguesia que o quintal existia. Não na periferia. É costume se dizer, moro na Freguesia do Ó, quando na realidade fala-se de algum ponto periférico, triste e as sombra do que realmente é a Freguesia, perfeita, linda, e muito arborizada, amo a Freguesia do Ó. Este quintal continha tudo que uma historia necessita para ter sentido. Principio, meio e fim. Vida, trabalho, gente feia, gente bonita. Gente rica e pobre. Gente cruel, boa, feliz, triste, amada, sem amor, assassinas, briguentas... Este era o quintal. Quintal da cidade, minha vida sem ti não teria graça.

sexta-feira, 8 de abril de 2011

Livros Antigos



















O meu costume de andar comprando livros de receitas antigas no diversos sebos espalhados pelo maravilho centro velho da maravilhosa São Paulo, deu nisto. Olhem para esta foto. Bem antiga e bem antiga mesmo. Esta foto estava num dos livros de receitas que adiquirir. Maravilhoso estar de posse deste produto de epocas remotas. “Que durma em paz ó criança onde quer que você se encontre”.
Primeira análise. É uma foto do começo do século passado. E este bebesinho talvez não exista mais.
Segunda analise. Se trata de uma criança de classe média alta. Isto é fácil de saber. Neste tempo somente os que tinham dinehrio tonham este previlégio de tirar fotos. E vejam bem. É uma criança bem gordinha, e com jeito de bem cuidada. É rica sim.
Terceira e última análise. A roupa que esta criança esta vestindo. Lembram velhos filmes, tipo do Vento Levou. É esta imagem realmente o vento levou para fora destes tempos.

Vou relatar o nome do livro de receitas que esta foto foi extraída. E de quebra vou dar uma das deliciosas receitas de presente.
Nome do livro – SABOROSOS QUITUTES DE MAMÃE DOLORES.
Livro escrito por – Isaura Bruno.
E tem até publicado nele uma Dedicatória assinada pela HEBE CAMARGO.
Leiam na íntegra a dedicatória de Hebe Camargo, que pelo visto é bem antiga, pois ela fala do filho de forma a entender que este é ainda bem criancinha. Bem vamos ao que interessa.
“Minha cara Isaura Bruno,
Li carinhosamente os livros de receitas culinárias que você editou
Pela “Formar”, e já provei algumas delas com inteiro agrado, meu, do Décio
E do Marcello, que também já sabe gostar do que é bom. Alias, só poderíamos ter
Gostado mesmo, pois não é de agora que conheço a sua fama de verdadeira
“artista da cozinha”. Tenho certeza de que aqueles que saborearem os pratos
Preparados por você, ainda continuam com água na boca.
Só havia um senão: poucos eram os privilegiados que se deleitavam com os seus quitutes. Agora esse senão esta superado: sua obra levará a mensagem da boa comida
a todos os lares brasileiros.
Aceite meus sinceros parabéns.
Hebe Camargo.

Receitas.
Bolo Quero Mais
Ingredientes
Três xícaras de açúcar
Três xícaras de farinha de trigo
Três ovos
Uma colher das de sopa de manteiga
Uma colher das de sopa de fermento em pó
Uma xícara de leite
Canela
Uma pita de sal
Bananas nanicas

Modo de fazer

Bata o açúcar com a manteiga. Junte as gemas, às claras em neve e por ultimo, a farinha peneira com o fermento. Adicione o leite e o sal. Forre o fundo de uma forma com açúcar queimado e bananadas cruas em fatias, e polvilhe com canela e açúcar. Despeje a massa crua por cima e asse em forno quente. Tire da forma depois de frio.

terça-feira, 5 de abril de 2011

sexta-feira, 18 de março de 2011

Hospital São Luíz Gonzaga















Voltar ao hospital. Andar por onde um dia passei desacordada sobre uma maca.
Era um dia incerto.
Logo pelo começo da manhã fui informada que seria levada para o setor cirúrgico. Os procedimentos eram para seguir na risca. Vestir uma camisola hospitalar. Retirar minha prótese. Eu relutei. Havia menstruado. Não havia problema. Sob a maca um lençol estava dobrado a mais. Tudo pronto.
Por um longo e infinito corredor segui. Contei e recontei os pilares que segurava o telhado. As rodas da maca cantavam uma canção de notas repetidas e barulhenta. Cantava algo que me lembrava à morte de alguma forma. De alguma forma a morte me rondava. Talvez aqueles meus pés gelados, poderiam ficar ainda mais gelados. Meus olhos fixos poderiam ficar ainda mis paralisados. Meu Deus. Vi minha vida esvair por aquele corredor sem fim. Enfim a maca ficara muda. Era porque havia chegado ao seu destino. Um porão. Nada mal. Eu estava entrando num porão onde ninguém mais entrava, a não ser o corpo clínico e o meu ali entregue ao destino. Se algo me acontecesse, só Deus e os médicos saberiam.
Se eu não acordasse da operação, eu estava a pensar, foi bom viver até meus quarenta e poucos anos e não me oporia em viver outros quarenta e tanto.
Foi me perguntado minutos antes de levar uma injeção de anestesia na espinha, a chamada raque:
- Com quem você quer sonhar já que vai dormir por algum tempo?
- Eu! Sonhar! Meu Deus, eu me derretendo de medo de dormir um sono eterno, e o médico com esta idéia. Puxa o que eu devo lhe dizer.
Não querendo desapontar a equipe que se ateve na pergunta, respondi com palavras incertas
- Com Brad Pitt.
A enfermeira riu satisfeita:
- Um ela tem um bom gosto.
Pronto. Meus dias na terra haviam se encerrado com aquele breve diálogo.
Acordei em um local sombrio. Estava muito ruim, mas dava graça a Deus por estar mesmo assim, viva. Não podia me mexer, sentia dores no pé da barriga, ou sei lá, não era bem uma dor, mais algo estava me incomodando naquela região. Era um espécime de sala, mas não era. Uma parte de porão. Vamos pensar assim, porque aquilo não era nem sala nem porão. Tentei pedir socorro desesperadamente. De repente pensei que estava num necrotério. Quem sabe eles pensaram que eu havia morrido, e me largaram ali. Mas para meu completo alívio, ouvi uma voz. E estava em uma maca ao lado da minha. Este pequeno ser estava acordando de uma cirurgia também. Foi uma moça da limpeza que estava por ali, que chamou por um enfermeiro. Esta moça ainda tocou num assunto breve com a pessoa que se aproximava de minha maca:
- Este foi o menino que levou um tiro acidental! Pelo jeito ele vai sobreviver.
Que bom, eu pensei. Não gostaria que uma pessoa, principalmente uma criança, estivesse morta ao meu lado quando estivesse acordando da operação.
Meus quase cinco dias de recuperação, ali mesmo no hospital, foram ótimos. Estava num quarto com janela que se abria frente às frondosas árvores onde cantava o sabiá, o João –de - barro, a maritaca, o bem-te-vi... Eles me acordavam todas as manhãs juntamente com os aviões que passavam sobre o hospital. Era curioso este sentimento de voltar a viver que eu estava tendo. Maravilhoso sentir a ávida de voltando de vagarsinho, sem presa de voltar. Conquistar o direito de viver, é qualquer coisa melhor que ganhar numa loteria, é nada comparado a nada. Não existe coisa melhor no mundo do que voltar a viver.

Francis

Simplicidade

Hoje em dia o termo acima, anda sob os nossos pés. Pisamos na simplicidade onde que a encontramos. E onde se encontra a simplicidade?

Na rua por onde passa à vida inteira a simplicidade. Ela estava estampada no rosto de alguém que nós a ignoramos. Talvez aquela roupa fora de moda, o cabelo simples, o modo simples de falar, o riso simples que pedia desculpa, aquela flor simples que estava na porta de uma casa. O gesto simples de uma criança brincando na praça. A música simples que fala de amor... A simplicidade esta no gesto de uma pessoa que afaga a cabeça de um cão abandonado na rua. Ela esta no canto dos pássaros que despertam no amanhecer já esquecido nas nossas vidas.

A simplicidade existe para nos transformar em pessoas de fácil convívio, tolerantes, amigas, e observadoras da natureza que implora por nossa atenção. A simplicidade é acreditar em Deus e por ele esta sempre (disposta)o, a se curvar perante um de nós que nos critica,ou aquele que pisa em nossos ideais. Tenha fé, e não levante a voz para os que não querem ser amigo da sua simplicidade.

Francis

teu saber







O que a vida te ensinou? O que você ainda não aprendeu? É vivendo que se aprende? Quantos saberes foram úteis na sua vivencia? E os viveres que você não viveria de novo. E os que você repetira se pudesse.